O Ministro do Ambiente e Biodiversidade, Viriato Luís Soares Cassama, reage com preocupação esta segunda-feira, 3 de Abril 2023, sobre a denúncia efectuada pela Televisão Nacional da Guiné-Bissau (TGB) sobre o corte de Madeira no Leste do País.
Viriato Luís Soares Cassama, disse na sua entrevista que existe um decreto que levantou a moratória aprovado no Conselho dos Ministros e Decretado pela sua Excelência, Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo que é bem legível referente aos procedimentos de corte da madeira ou seja para a exploração da madeira, deve se levar em consideração os procedimento estabelecido, especificamente criar mecanismo fortes de fiscalização para não perder o controlo da situação.
O Titular da pasta do Ambiente, lamentou o fato que muitas das vezes o sector do ambiente é visto como policia quando que não mas sim, este sector presa pela realização de boas praticas no que diz respeito a exploração dos recursos naturais em particular os recursos florestais existentes no país.
Este responsável, lembrou que no passado foi criado uma Comissão de Gestão de Madeira Estocada que foi constituído por uma equipa multissectorial que inclusive fez parte a Associação dos madeireiros e Policia Judiciaria na qual conseguiram estancar em partes as cortes desenfreadas de madeiras no país.
Sobre o Corte de Madeira no leste do País Viriato Luís Soares Cassama, disse que teve essa informação através da denúncia efectuada pela TGB e está a trabalhar em parceria com Ministério de Agricultura, Direcção Geral das Floresta e Fauna e Ministério do Interior através da Brigada de Protecção da Natureza e Ambiente para tomarem devidas providenciais em relação a referida denuncia.
“A informação que obtive é que o corte é realizado e transformado no local e é exportado para país vizinho Senegal o que não pode ser permitido”.
Viriato Luís Soares Cassama, disse ainda que o governo tomará medida urgente face a denúncia, porque o Leste do país é uma zona vulnerável sob ponto de vista do avanço de desertificação e de acordo com a informação os cortes estão a ser realizados no interior da floresta comunitário o que é muito grave e não é permitido devido os benefícios socioeconómicos proporcionados destas florestas as comunidades locais.
O titular da pasta do ambiente, lembrou que o Ministério do Ambiente e Biodiversidade é o ponto focal da convenção sobre Comercio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagem em Vias de Extinção (CITES) ao qual se fez um exaustivo trabalho para tirar o país na lista dos países que não se pode exportar algumas espécies ou essências florestais.
“É preciso empreender Politicas de Gestão Racional dos Recursos Naturais no país, porque temos vantagens comparativas nas negociações internacionais do clima, a Guiné-Bissau é identificado como um país florestal que sequestra carbono mais daquilo que emite, e está explícito no acordo de paris que a partir de 2025 os países que sequestram o carbono vai beneficiar do financiamento verde”.