Com a presença de cerca de 200 delegações de diversos países, foi oficialmente realizada hoje (10) a cerimônia de abertura da COP30, em Belém, capital do estado do Pará, situada no coração da Amazônia brasileira.
A Guiné-Bissau está representada neste importante encontro internacional por uma delegação robusta composta por cerca de 9 membros, entre os quais se destacam:
M’bala Alfredo Fernandes, Embaixador da Guiné-Bissau no Brasil; Maria Antonieta Pinto D’Alvas João Lona, Embaixadora da Guiné-Bissau em Adis Abeba; Elisabete Dumbia, Analista de Programa do PNUD; Divaldino Mendes, Coordenador do Projeto Mini-Redes; Casimiro Jorge Sanca, Diretor-Geral do Fundo Ambiental; Caramo Có Júnior, Técnico Nacional Especialista e Engenheiro Agrónomo do Projeto Coastal; Djyba Gomes Jao, Responsável de Comunicação do MABAC; Vanessa Correia Cabral, Assessora do Ministro e Marcelinda Nabado, Embaixadora da Rede Juvenil de Ação Climática.
A cerimônia de abertura foi presidida por Sua Excelência o Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e contou com a participação de várias autoridades internacionais, representantes da ONU, e líderes de organizações ambientais.

No seu discurso, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que realizar a COP30 na Amazônia, particularmente em Belém, tem um forte valor simbólico, pois realça a importância da floresta e do bioma amazónicos na luta global contra as mudanças climáticas.
Lula destacou que o ano de 2024 foi o primeiro em que a temperatura média da Terra ultrapassou 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, e alertou que a ciência já indica que essa elevação poderá persistir por décadas.
“Não podemos abandonar o objetivo do Acordo de Paris”, afirmou o presidente. “A COP30 será a COP da verdade. É o momento de levar a sério os alertas da ciência, de encarar a realidade e decidir se teremos a coragem e a determinação necessárias para transformá-la.”
Lula afirmou ainda que, para o Brasil, a COP30 será o ponto culminante de um caminho construído ao longo das presidências do G20 e do BRICS, simbolizando o compromisso do país com a justiça climática e o desenvolvimento sustentável.