Em resposta ao mais recente discurso do Secretário-Geral das Nações Unidas, Dr. António Guterres, intitulado “Momento de Oportunidade: Turbinando a Era da Energia Limpa”, proferido em Nova Iorque, o Ministro do Ambiente , Viriato Luís Soares Cassamá, afirmou que o país está a acompanhar com determinação os desafios do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 – Ação Climática.

Segundo o Ministro, este avanço é refletido de forma clara no Relatório de Desenvolvimento Sustentável de 2025, onde a Guiné-Bissau aparece como tendo atingido progressos concretos no ODS 13. Este feito é resultado de um esforço contínuo do Governo na implementação da Agenda 2030, com base em cinco grandes pilares estratégicos: Reforço do quadro estratégico e legal, Promoção de uma transição energética justa, Adaptação climática e gestão de riscos, Proteção dos ecossistemas e soluções baseadas na natureza e Educação ambiental, sensibilização e justiça climática.

O Ministro destacou ainda que, em 2021, a Guiné-Bissau atualizou a sua Contribuição Nacionalmente Determinada (CND) no âmbito do Acordo de Paris. Neste momento, está em curso uma nova revisão, mais ambiciosa, com metas reforçadas de mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Outro marco importante foi a elaboração e submissão ao Secretariado da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas do primeiro Relatório Bienal de Transparência do país. Este relatório visa consolidar um quadro reforçado de transparência, conforme os compromissos do Acordo de Paris.

Além disso, a Ação Climática foi integrada no Plano Estratégico Operacional 2025–2030, e encontram-se em fase final de desenvolvimento o Plano Nacional de Adaptação a Longo Prazo e a Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Baixo Carbono.

No domínio da transição energética justa, a Guiné-Bissau está a implementar um projeto pioneiro para aumentar o acesso à energia moderna, através da instalação de mini-redes sustentáveis e da promoção de tecnologias de bioenergia com baixa emissão de carbono.

O Ministro Viriato Cassamá aproveitou para enaltecer o trabalho dos técnicos nacionais e agradecer o apoio dos parceiros de desenvolvimento, sublinhando que esta conquista reforça o papel da Guiné-Bissau na vanguarda dos esforços africanos e globais contra o aquecimento global.

“Para a Guiné-Bissau, é uma gratificação e um orgulho figurar entre os países que estão a responder de forma concreta ao apelo do Secretário-Geral das Nações Unidas e às exigências do quadro multilateral das alterações climáticas. Continuaremos a trabalhar para reforçar as nossas capacidades na luta pela justiça climática e pela proteção do planeta,” concluiu o Ministro.